Agentes de controles de endemias e voluntários da Cruz Vermelha apuraram mais de 80 denúncias feitas pela população ao Disque Endemias na ação conjunta de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e zika (este associado a casos de microcefalia em bebês). Desta vez, foram visitados locais nos bairros da Condor, Guamá, Cremação, Marco, Umarizal e Marambaia em um grande mutirão durante o final de semana.
Do total de vistorias, foram encontrados focos do mosquito Aedes aegypti em 10% dos imóveis, os quais foram eliminados e/ou tratados pelos agentes da Sesma. Em 46 imóveis, não foi possível a entrada das equipes por recusa de moradores ou porque não havia ninguém na residência. “Nestes que não entramos, iremos retornar, pois ficam na lista de pendências. Já os imóveis que estavam abandonados, iremos publicar uma lista no Diário Oficial para notificação dos proprietários”, explica David Rosário, coordenador da Divisão de Controle de Endemias da Sesma.
O Disque Endemias (3344-2466) tem recebido uma média de 50 denúncias por dia. O atendimento ocorre, em média, em até sete dias úteis no horário comercial. “O número de denúncias tem aumentado consideravelmente, por isso estamos nesta parceria com a Cruz Vermelha até o dia 02 de abril para dar celeridade ao atendimento dessas demandas. Também temos equipes que estão diariamente atendendo essas denúncias em todos os distritos do município”, garante David.
A Sesma tem intensificado as ações de controle vetorial do mosquito Aedes aegypti com ações que consistem em vistorias de imóveis diariamente por mais de 800 agentes de controle de endemias e mais 100 homens das Forças Armadas nos 71 bairros de Belém para tratamento e eliminação dos focos; qualificação das equipes de saúde da rede pública municipal e rede privada para compartilhamento de informações e atualização de fluxos de atendimento; parceria com outras secretarias para limpeza de vias e canais, podas de árvores e coleta de resíduos sólidos e entulhos; notificação imediata de casos suspeitos; disponibilização de número telefônico para denúncias e orientações (Disque Endemias -3344-2466); e, principalmente, realização de atividades de educação e saúde para a população.
Texto: Paula Barbosa