Um grande mutirão promovido pela Prefeitura de Belém para vacinação contra a Covid -19 para pessoas com as doses atrasadas, iniciou neste sábado, 30. O vice-prefeito de Belém, Edilson Moura, visitou o ginásio Mangueirinho, um dos 29 postos de vacinação disponibilizados pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma).

Pessoas acima de 12 anos de idade, que perderam tanto a primeira como a segunda dose, são o alvo do mutirão. Para a primeira dose está sendo disponibilizada a Coronavac. Já para a segunda dose serão disponibilizados os imunizantes Coronavac, Pfizer ou Astrazeneca. Os jovens entre 12 e 17 anos receberão a dose da Pfizer.
O mutirão segue até terça-feira, 2 de novembro, disponibilizando a primeira, segunda e terceira doses de reforço. O objetivo é chegar aos 70% da população totalmente vacinada até o final da próxima semana, explicou o diretor de Vigilância à Saúde da Sesma, Cláudio Salgado.
"Estamos chamando para qualquer idade, a partir dos 12 anos pode ir receber a vacina até domingo. Já ultrapassamos a marca de um milhão de pessoas só com a primeira dose. Esperamos que, até o final da semana que vem, possamos atingir 70% da população vacinada com a segunda dose", ressaltou Salgado.
Em busca da imunidade coletiva
No ginásio do Mangueirinho, o vice-prefeito Edilson Moura acompanhou a vacinação com grande movimentação. "O mutirão é uma tentativa para fazer com que as pessoas tenham, cada vez mais, acesso à vacina ".
Edilson Moura destaca que Belém tem a meta de atingir a imunidade coletiva o mais breve. "Já estamos atingindo um percentual significativo e, em breve, atingiremos a imunidade da cidade, e assim conseguiremos parar essa doença que vitimou tanta gente".
Segundo a Sesma, só de vacina da Pzifer, mais de 60 mil pessoas ainda não receberam a segunda dose. A dona de casa Maísa Santos, de 47 anos, aproveitou a repescagem e foi receber a primeira dose da vacina.
"Eu estava gripada no meu dia. Agora, estou tendo a oportunidade de fazer, graças a Deus. A minha segunda dose está marcada para o final de novembro e essa não vou perder", comentou.
O adolescente Carlos Eduardo Ferreira, de 16 anos, também recebeu a primeira dose. Por questões de tempo e estudo, o jovem perdeu a primeira chamada, mas, agora, com o início da imunização os riscos dentro de casa diminuem.
"Principalmente para proteger minha avó, estou tomando a vacina. Ela mora comigo e é de extrema importância nós protegermos e também quem amamos", disse.

Texto: Victor Miranda