Durante toda esta semana, 650 militares (Exército, Marinha e Aeronáutica) se somam ao mais de 800 agentes de controle de endemias (ACE) de Belém para a luta contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e zika, este último associado a casos de microcefalias em bebês. O trabalho será desenvolvido em visitas domiciliares para a identificação e eliminação dos criadouros do mosquito.

A participação dos militares nesta semana dá prosseguimento ao mutirão realizado no último sábado (13), quando a mobilização nacional levou mais de 600 agentes de controle de endemias e 5.700 militares do Exército, Marinha e Aeronáutica, com apoio da Defesa Civil, em visita a imóveis e orientação à população de mais de 30 bairros da capital paraense.

De acordo com o coordenador da Divisão de Controle de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), David Rosário, um ACE irá acompanhar grupos de cinco militares. Em casos em que houver a necessidade de uso de larvicida, o agente será acionado. “Esse trabalho em parceria está sendo muito importante para ampliar o nosso raio de ação, dentro das atividades que desenvolvemos diariamente em todos os bairros de Belém, distritos e ilhas. Com esta união de esforços, nosso objetivo é diminuir os números de criadouros e, consequentemente, reduzir os casos das doenças e de microcefalia no país”, destaca.

Os militares estarão percorrendo os bairros do Souza, Curió, Cidade Velha, Jurunas, Batista Campos, Marambaia, Pratinha, Tapanã, Val-de-cans, Umarizal, Sacramenta e Providência.

Texto: Paula Barbosa