A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, que encerraria nesta sexta, dia 22, foi prorrogada até o próximo dia 05 de junho. Em Belém, os postos de saúde estarão abertos das 8 às 17 horas para receber quem ainda não tomou a vacina, que imuniza contra três tipos de vírus, A/H1N1, A/H3N2 e Influenza B. De acordo com o Programa Municipal de Imunização do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), até esta sexta-feira, o município já atingiu 66% da meta, o que totaliza mais de 166 mil pessoas vacinadas. O objetivo é vacinar aproximadamente 250 mil pessoas até o fim da campanha.
Devem tomar a vacina indivíduos com 60 anos ou mais de idade; trabalhadores de saúde; povos indígenas; crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias); gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.
O secretário municipal de Saúde, Sérgio de Amorim Figueiredo, faz um chamado às pessoas que ainda não se vacinaram. “É uma vacina anual, que vai proteger do vírus e seu possível agravamento. Estamos aguardando estas pessoas em nossas unidades de saúde. A meta cumprida significa cobertura vacinal suficiente para mantermos a gripe sob controle”, convida o titular da Sesma.
De acordo com a coordenadora do Programa de Imunização da Sesma, Nazaré Athayde, esta é a hora de se vacinar. “A cada ano a gripe pode se apresentar de forma diferente e a infecção pode afetar de maneira distinta as pessoas. É uma vacina segura, que precisa ser ministrada no grupo prioritário”, ressalta.
Além dos postos de saúde, a população convocada pode comparecer também na Casa do Idoso, Uremia, Ipamb, Hospital Naval, Hospital da Aeronáutica e Hospital do Exército, das 8 às 17 horas.
A gripe – A Influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos que, após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias, podem levar o agente infeccioso direto à boca, aos olhos e ao nariz.
Os sintomas, muitas vezes, são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores, com congestão nasal, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, mialgia e cefaleia. A maioria das pessoas infectadas se recupera dentro de uma a duas semanas sem a necessidade de tratamento médico. No entanto, nas crianças muito pequenas, idosos e portadores de quadros clínicos especiais, a infecção pode levar a formas clinicamente graves, pneumonia e morte.
Texto: Paula Barbosa