Duas mangueiras com risco de queda foram retiradas da Avenida Nazaré, no trecho entre a Assis de Vasconcelos e Doutor Moraes, neste domingo, 29. A ação foi realizada pela Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).

As árvores tinham cerca de 80 anos e mais de 20 metros de altura. Ambas vinham sendo monitoradas e passavam por vistoria constante dos técnicos da Semma, que detectaram aumento da inclinação das árvores para a via. “A nossa equipe estava acompanhando ao longo dos meses essas árvores e pudemos detectar que elas estavam cada vez mais inclinando para o lado da via, podendo causar grandes problemas se viessem a cair. Por medida de segurança os vegetais foram retirados”, explica Rosicleia Sales, engenheira agrônoma da Semma. A ação faz parte de um trabalho preventivo realizado pela Secretaria.

Conhecida como Cidade das Mangueiras, Belém, incluindo os distritos de Mosqueiro, Outeiro e Icoaraci, tem cerca de 120 mil árvores. Dessas, mais de 12 mil são mangueiras. As duas retiradas neste domingo estavam em uma das vias que fazem parte do corredor de mangueiras da cidade.

“A árvore que estava mais próximo da Assis de Vasconcelos foi retirada,mas não será possível plantar outra mangueira no mesmo lugar, pois de acordo com o Plano Municipal de Arborização, teríamos que ter uma distância de cinco metros de um poste. E nesse local, a árvore estava bem perto, o que não está correto. Porém a equipe técnica da Semma vai avaliar o trecho da via e tentar localizar um ponto para plantar outra mangueira. Caso não seja possível, vamos plantar em outra via próxima”, detalha a engenheira agrônoma.

No local da outra árvore retirada, a que estava mais próximo da Travessa Doutor Moraes, será plantada uma nova mangueira. Para fazer as retiradas com segurança, foi necessário interditar a via e fazer o desligamento de energia. Durante a ação as outras árvores do trecho passaram por manutenção, que incluiu os serviços de poda e retirada de ervas-de-passarinho. O trabalho realizado pela Semma teve apoio da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e da Celpa.

Texto: Ana Paula Azevedo